quinta-feira, 24 de junho de 2010

SINTEPP – Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará
(Filiado a CNTE) Subsede de Novo Progresso

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O SINTEPP, Subsede de Novo Progresso – PA, situado na Rua das Acácias, nº 775, Bairro Jardim Planalto, usando das atribuições estatutárias, convoca TODOS os TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO PÚBLICA deste município para ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, nesta QUARTA-FEIRA, DIA 30/06/2010, no AUDITÓRIO DA COOMINPRO, com 1ª Chamada às 16:45h, 2ª Chamada às 17:00h e 3ª e última chamada às 17:15h.

Pauta da assembléia:

- PCCR;
- O QUE OCORRER.

ESTARÁ PRESENTE NA ASSEMBLEIA O ADVOGADO DO SINTEPP.


CONTAMOS COM SUA PRESENÇA.


DARCI DE SOUZA
Coordenador Geral
SINTEPP
Subsede de Novo Progresso

Sede : Rua das Acácias 775 – CEP: 68.193.000 Novo Progresso

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A CADA DIA, UM PROFESSOR SE LICENCIA POR DOIS ANOS

Desde janeiro, 194 se afastaram da rede estadual por problemas de saúde Índice é o maior entre os servidores; problemas nas cordas vocais, na coluna e psicológicos são os mais recorrentes

O professor de história Carlos, 42, fala sozinho às vezes. Seu coração, conta, dispara sem motivo aparente. "Não conseguia controlar os alunos. Queria passar o conteúdo, poucos me ouviam. Foi me dando uma angústia. Fiquei nervoso."
Não era assim. "Eu era bem calmo", afirma, referindo-se ao período anterior a 2004, quando entrou como docente temporário na rede de ensino paulista.
Aprovado um ano depois em concurso, foi considerado apto a dar aulas, na zona sul da capital. Passados três anos, obteve uma licença médica, que se renova até hoje, sob o diagnóstico de disforia -ansiedade, depressão e inquietude.


Carlos espera nova perícia. Quer se tornar readaptado -situação de servidores com graves problemas de saúde, que ficam ao menos dois anos afastados da sala de aula. Fazem atividades administrativas na secretaria e na biblioteca, por exemplo.

De janeiro até a última sexta-feira, 194 docentes (mais de um por dia) da rede paulista foram readaptados, aponta levantamento da Folha no "Diário Oficial". Pelos cálculos da professora Maria de Lourdes de Moraes Pezzuol, que fez uma pesquisa financiada pela Secretaria da Educação, 8% de todos os professores da rede estão readaptados.

Os casos mais recorrentes são problemas nas cordas vocais, na coluna e psicológicos. A autora do estudo é ela própria uma professora readaptada.

Entre os servidores da Educação, o índice desse tipo de afastamento é maior que dos demais: 79% dos readaptados trabalham nas escolas, categoria que soma 53% do funcionalismo.

POR QUE ADOECEM
Pesquisadores apontam duas razões para tantas licenças. A primeira é a concepção da escola, que requer para as aulas estudantes quietos e enfileirados. "Isso não existe mais. Esta geração é muito ativa. O professor se vê frustrado dia a dia por não conseguir a atenção deles", diz o sociólogo Rudá Ricci, que faz pesquisas com educadores de redes públicas do país, inclusive no município de São Paulo.

A outra razão são as condições de trabalho. Em geral, os professores dão aulas em classes com mais de 35 alunos, possuem muitas turmas e poucos recursos (não há, por exemplo, microfone). Estudo divulgado na semana passada pelo Instituto Braudel e pelo programa Fulbright mostra que os docentes paulistas têm condições piores que os de Nova York.

Têm carga maior (33 horas semanais em sala, ante 25) e possuem mais alunos por sala (35 e 26, respectivamente).

FÁBIO TAKAHASHI DE SÃO PAULO
Colaborou ELISANGELA BEZERRA

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Comissão aprova 14º salário de professores

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça (8) projeto que estabelece o 14º salário aos professores da rede pública de ensino.

O projeto, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), estabelece o pagamento aos professores que elevarem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de sua escola em pelo menos 50% e àqueles cuja escola apresente média seis no Ideb. Nesses casos, o pagamento será automático. O Ideb é um indicador, criado em 2005, que mede a qualidade do ensino oferecido pelas escolas públicas com base na nota da Prova Brasil e dos índices de reprovação.

“Se apenas 1% das redes escolares municipais tem escore acima de seis e nenhuma rede estadual consegue atingir essa pontuação, é provável que serão poucos os docentes a serem agraciados com a nova verba salarial”, argumentou o relator, senador Valdir Raupp (PMDB-RO). Mas, segundo ele, pode-se, com isso, fazer uma estimativa otimista de que o pagamento poderá alavancar os resultados do Ideb.

O Ideb atribui uma nota para cada escola, assim como para as redes municipal e estadual, que precisam cumprir metas bienais para melhorar seus índices. Também é estabelecida uma média nacional, que em 2007 foi de 4,2 pontos em uma escala de 0 a 10. A meta do Ministério da Educação é que o país atinga a nota 6 até 2022. A matéria segue, agora, para a Comissão de Assuntos Sociais. (ABr)
fonte: Diário do Pará - 08/06/2010